Oh, meu pequeno raio luzente
Por que me privas de tua beleza,
De olhar-te, ainda que rapidamente,
Se sabes que longe de ti tudo é tristeza?
Imploro-te, vem para meus braços!
Esquece a vida, esquece a morte.
Com tua luz abrirei caminhos,
Com teu amor mudarei nossa sorte!
E ainda, amor meu,
Que nunca venhas a ser minha
Como eu sou teu,
Saibas que estarei pronto a devotar,
Cada dia de minha existência,
À tua graça sem par!
Diogo Gomes de Andrade
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